A Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) publicou uma nova portaria com o objetivo de resolver temporariamente atrasos nas certificações de apostas no Brasil.
O Brasil lançou seu mercado authorized de apostas em 1º de janeiro, com 14 empresas recebendo licenças completas para operar, enquanto outras 52 receberam autorização provisória antes da knowledge de entrada em operação.
Licenças provisórias no Brasil foram concedidas a operadoras de apostas que pagaram a taxa de licença de R$ 30 milhões (3,9 milhões de libras/4,7 milhões de euros/4,8 milhões de dólares), mas estavam enfrentando problemas com suas solicitações, como atrasos na certificação.
As licenças provisórias permitem que as empresas em questão operem normalmente durante 30 dias enquanto os seus pedidos são concluídos. No entanto, esse período pode ser prorrogado por mais 30 dias se os laboratórios de ensaio esclarecerem que é necessário mais tempo para realizar a certificação completa de uma empresa.
Apenas as 113 empresas que se inscreveram antes do prazo inicial de 20 de agosto foram elegíveis para estar entre as primeiras licenciadas no Brasil. O enorme nível de interesse, aliado aos intensos requisitos para a certificação de sistemas de apostas, sobrecarregou os laboratórios.
Em resposta, a SPA publicou a Instrução Normativa nº 3/2025 no Diário Oficial da União nesta terça-feira (14 de janeiro), na esperança de aliviar a pressão sobre as seis entidades certificadoras, que incluem a eCOGRA e a Gaming Laboratories Worldwide (GLI).
O objetivo da instrução é padronizar o processo de certificação no Brasil, agilizando seu empreendimento e ajudando as empresas de apostas a cumprir o prazo inicial de 30 dias, a partir de 30 de janeiro.
O que as operadoras de apostas precisam enviar para o SPA no Brasil?
A Instrução Normativa nº 3/2025 estabelece modelo de folha de rosto e índice para certificados técnicos.
Até 30 de janeiro, os operadores deverão submeter ao SPA, através do Sistema de Gestão de Apostas (Sigap), documentos como certificados técnicos de sistemas de apostas, servidores de apostas desportivas ou servidores remotos de jogos, bem como um certificado único de jogo on-line.
As operadoras que desejam oferecer apenas igaming não são obrigadas a enviar certificações para servidores e integrações de apostas esportivas. O inverso é verdadeiro para os operadores que oferecem exclusivamente apostas desportivas.
Todos os documentos deverão estar em português brasileiro, com o nome dos documentos esclarecendo aspectos como o nome da plataforma.
Os operadores licenciados provisoriamente deverão também apresentar o Documento de Indexação Geral, com a instrução incluindo o formulário que as empresas deverão preencher.
Caso a certificação não seja concluída até 30 de janeiro, os operadores com autorização provisória deverão apresentar o Documento de Indexação Geral e um pedido de prorrogação do prazo, acompanhados de declaração da entidade certificadora.
Até 1º de fevereiro, as empresas licenciadas provisoriamente que oferecem jogos on-line também deverão enviar certificações para esses jogos e estúdios ao vivo com o Documento de Índice de Jogos On-line, com a instrução novamente incluindo um exemplo do documento.
Adicionalmente, a Instrução Normativa nº 3/2025 esclareceu que as operadoras com licença plena deverão enviar o Documento de Índice Geral e o Documento de Índice de Jogos On-line. Deverão também enviar mensalmente novas versões desses documentos, exceto se não houver atualização das certificações.
Desafios de licenciamento no Brasil
A jornada do Brasil rumo às apostas legais incluiu muitos altos e baixos, e até mesmo o processo de licenciamento não foi simples.
Andreas Bardun, fundador e CEO da KTO totalmente autorizada, contou ao iGB sobre questões relacionadas à comunicação com o SPA e o portal de aplicativos.
“Vou lhe dizer que foi realmente muito estressante e há muitos motivos para isso”, diz Bardun sobre o processo de inscrição. “O regulador também period novo nisso, então eles meio que mudaram as traves. Toda vez que pensávamos que estávamos prontos e tínhamos feito tudo [required]eles estavam pedindo mais documentos ou novos requisitos no último minuto que nos fizeram lutar.”
No entanto, Bardun simpatiza com o SPA, acrescentando: “Foi muito estressante, eu diria. Não foi o processo de licenciamento mais organizado.
“Mas tenho alguma compreensão porque isso é algo completamente novo para o governo brasileiro. E para ser justo com eles, trabalharam durante todo o Natal e Ano Novo para ajudar todos os operadores.”
A indústria vê os problemas iniciais como um processo de aprendizagem para o regulador. Thomas Carvalhaes, recém-nomeado gerente nacional do Brasil para a estaca licenciada provisoriamente, dizendo que o próprio setor deve trabalhar para informar a SPA.
“É claro que nenhuma regulamentação e nenhum processo de licenciamento foi desenvolvido perfeitamente desde o topo”, disse Carvalhaes. “Não houve uma única jurisdição que tenha tido o processo [working seamlessly] e bem organizados desde o dia zero.
“Para os governos, lembrem-se que esses caras não são especialistas em jogos de azar, nós somos. Por isso é muito importante que os operadores e as associações consigam [use] bom senso e encontrar troca de informações [opportunities] para educar o governo.”