O Esportes da Sorte obteve autorização para operar apostas de quota fixa no Brasil após liminar da Justiça Federal.
Na quinta-feira (22 de janeiro), a Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) publicou no Diário Oficial da União a Portaria SPA/MF nº 136, permitindo que a Esportes Gaming Brazil e suas marcas Esportes da Sorte e Onabet operem em todo o Brasil.
A inclusão da Esportes da Sorte na lista de empresas autorizadas do regulador federal segue a Justiça Federal do Distrito Federal concedendo liminar em janeiro para permitir que ela opere nacionalmente, apesar de possuir apenas licença de loteria estadual com a Loterj.
Em resposta, a Esportes da Sorte disse que a decisão confirmou a conformidade da empresa com os regulamentos de jogos de azar do Brasil, incluindo o pagamento de sua taxa de licença para operar no mercado regulamentado.
“A decisão confirma que a empresa, desde o início, cumpriu todos os procedimentos legais e regulamentares estabelecidos pela legislação e suas respectivas portarias”, afirmou a Esports da Sorte em comunicado partilhado com o BNL Knowledge.
Fim da incerteza do Esportes da Sorte no Brasil?
A jornada do Esportes da Sorte até aqui certamente não foi uma viagem de avião.
Em setembro, o proprietário do Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho, e sua esposa foram presos no âmbito da ‘Operação Integração’, que investigava acusações de lavagem de dinheiro e apostas ilegais.
Embora o Esportes da Sorte tenha mantido a sua inocência, foi inicialmente excluído da lista do SPA de operadores autorizados a oferecer apostas antes do seu lançamento authorized (entre 1 de outubro e 31 de dezembro), tornando as suas operações ilegais.
No entanto, a empresa foi posteriormente adicionada ao registro de operadores aprovados do SPA depois que o proprietário adquiriu o controle acionário da ST Mushy, uma entidade licenciada pela Loterj.
Quando o período de transição do SPA terminou, em dezembro, o Esportes da Sorte foi novamente considerado ilegal. Foi excluída da lista do SPA de 14 licenciados completos iniciais e 52 empresas receberam autorização provisória antes do lançamento no mercado em 1º de janeiro.
A SPA rejeitou o pedido de operação da Esportes da Sorte devido às denúncias decorrentes da Operação Integração.
Apesar disso, o Artigo 5 da Constituição do Brasil afirma que “ninguém será considerado culpado antes que a condenação felony se torne definitiva e inapelável”.
Como ainda não houve condenações criminais, a Justiça Federal deferiu o pedido de autorização do Esportes da Sorte para operar em todo o país. A decisão também garante que a SPA não pode impor novos obstáculos às suas operações, a menos que seja proferida uma condenação.
Esportes da Sorte disse: “O motivo pelo qual a rejeição do Esportes foi considerada ilegal pela Justiça Federal é que ele já pagou a taxa de licença e seu web site em breve fará a transição para o novo domínio www.esportesdasorte.wager.br.”