Na quarta-feira (12 de março), a Comissão de Esportes (CESP) discutirá um projeto de lei que proíbe a publicidade de apostas fixas no Brasil.
O projeto de lei, de autoria do senador Styvenson Valentim, alteraria o artigo 33 da lei n ° 13.756/2018, que apresentou regulamentação para apostas esportivas de oddas fixas no Brasil. O artigo 33 proibiria anúncios de jogo em todos os canais e meios.
A justificativa de Valentim para a proibição de anúncios de jogos de azar está relacionada à crença de que as empresas estão desconsiderando as restrições ao advertising, principalmente para os jovens.
“Esta proposta é justificada em vista da mudança repentina no perfil dos apostadores, que agora é composta principalmente por jovens, que têm à sua disposição, 24 horas por dia, com apenas um clique, a possibilidade de fazer apostas sem qualquer barreira ao comportamento impulsivo”, disse Valentim.
O CESP analisará o projeto de lei em uma reunião a partir das 10h30, horário native na quarta -feira. A proposta será enviada à Comissão de Comunicação e Direito Digital (CCDD), que decidirá se deve progredir com a conta.
O Brasil já tomou medidas para restringir a publicidade.
Em 6 de dezembro, o regulador, o Secretariado de Prêmios e Apostos, implementou imediatamente uma série de medidas de publicidade inicialmente pretendidas a partir da knowledge de lançamento do mercado authorized de 1 de janeiro de 2025.
Isso incluiu a proibição de publicidade que tem filhos ou adolescentes como público -alvo, bem como através de canais em que os menores compõem a maior parte de seu público.
Além disso, todos os anúncios foram mandatados para incluir um símbolo ’18+’ou uma mensagem lendo “Proibido para pessoas menores de 18 anos”.
Invoice supported by Portinho
O senador Carlos Portinho, que anteriormente tentou excluir o iGaming das leis atuais de apostas, deu seu apoio por trás da proposta de Valentim. Em dezembro, ele disse que o “projeto de lei merecia prosperar”.
Portinho também fez várias emendas, incluindo a introdução de uma proibição de anúncios de apostas no rádio entre as 22:00 e as 6h, além de uma proibição geral de advertising na mídia impressa ou eletrônica no Brasil.
Além disso, Portinho alterou o projeto de lei para proibir o uso de atletas ou outras figuras públicas em tal publicidade, além de proibir o uso de mensagens de texto ou notificações móveis para promover o jogo.
“A publicidade desenfreada nesse setor leva o público a acreditar que, com um golpe de sorte, eles alcançarão a independência financeira, quando a realidade tiver mostrado o empobrecimento ainda mais pronunciado dos segmentos mais economicamente vulneráveis da população”, afirmou Portinho.