Na semana passada, a Associação Nacional de Loterias Municipais e Estaduais (Analoma) emitiu um comunicado de imprensa expressando seu “veemente repúdio” do domínio BET.BR como critério para identificar operadores ilegais.
Desde que o mercado on -line authorized do Brasil foi lançado em 1º de janeiro, os operadores licenciados pelo governo federal foram mandatados para operar exclusivamente com o domínio brasileiro da Web “Wager.br.”
Em 22 de março, o analoma emitiu uma nota argumentando que os requisitos para usar o domínio BET.BR influenciaram a opinião pública. As empresas que operam com licenças estaduais ou municipais geralmente usam domínios alternativos e esse requisito estava dando a esses operadores uma má reputação entre os consumidores.
Como tal, as reivindicações de analômicas que a ordenança exige que os operadores usem o domínio BET.BR “impõe uma limitação errônea que viola os princípios da legalidade, iniciativa livre e autonomia das entidades federativas”.
Esse regulamento coloca as contribuições financeiras das loterias estaduais e municipais para setores como saúde e educação em risco, afirmou.
As reivindicações da entidade seguem a liberação da última ordenança do governo, que estabeleceu procedimentos para instituições financeiras que relatam transações ilegais de jogo.
Em 21 de março, o Secretariado de Prêmios e Apostos (SPA) publicou a Portaria Normativa no 566, que esclareceu as condições, prazos e fluxos de informações para as instituições financeiras relatarem após aceitar apostas por meio de operadores ilegais.
A associação acredita que a ordenança é uma tentativa do spa de manter um monopólio sobre as operações da loteria, contradizendo a autonomia estatal e municipal.
“Em vista desse cenário, o analoma exorta os prêmios e a Secretaria de apostas a revogar o Spa/MF nº 566/25, corrigindo essa afronta séria ao sistema authorized e evitando danos irreparáveis à indústria de jogos e entretenimento”, disse a nota, compartilhada com dados de BNL.
Disputa em andamento entre loterias do governo e do estado/municipal
Assinado pelo presidente do analoma, Camilo Roma de Brito, a nota oficial também exige a criação de um grupo de trabalho entre os representantes da Associação e do SPA.
O Grupo de Trabalho analisaria os impactos da Portaria normativa no 566 e tentaria encontrar uma solução que garantisse a segurança authorized e protegeria a autonomia dos governos estatal e municipal.
“Acreditamos que o diálogo técnico é essencial para desenvolver uma estrutura regulatória justa”, acrescentou o analoma. “Esta proposta não exclui orientações sobre medidas legais apropriadas, mas demonstra nosso compromisso com soluções consensuais”.
A nota é a última jogada em uma batalha em andamento entre o governo federal e as loterias estaduais e municipais.
Em fevereiro, as tentativas da Loteria do Estado do Rio de Janeiro (LOTERJ) para garantir que as empresas licenciadas pelo Estado pudessem operar nacionalmente fossem dificultadas quando o Supremo Tribunal Federal (STF) votou em defender uma liminar.
Isso proibiu os licenciados da Loterj de oferecer apostas fora das fronteiras do Estado do Rio de Janeiro e dos serviços de rastreamento de geolocalização exigidos para garantir sua conformidade.
No início deste mês, o Partido Social Democrata Brasil, Solidariedade, apresentou uma reivindicação de não conformidade com um preceito basic (ADPF), pedindo que as loterias municipais fossem proibidas até que uma decisão closing do STF fosse emitida sobre se eles violaram a constituição do Brasil.