Vários membros importantes do setor de apostas do Brasil defenderam a legislação de apostas do país e em breve lançarão o setor jurídico em uma audiência de dois dias na Suprema Corte, considerando se suas leis de apostas são inconstitucionais.
Em 11 de novembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil iniciou uma audiência de dois dias investigando os efeitos das apostas no Brasil. No primeiro dia da sessão, os reguladores federais e estaduais falaram sobre o valor do setor, compartilhando preocupações sobre o mercado negro e como a revogação da lei das apostas poderia aumentar a atividade de apostas ilegais.
A sessão foi convocada depois que o terceiro maior sindicato do país, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), solicitou que as leis de apostas nº 14.790/2023 e 13.756/2018 fossem declaradas inconstitucionais. O órgão ajuizou uma ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade), ação judicial no Brasil que visa derrubar uma lei que atua contra a Constituição do país.
O ministro Luis Fux, relator da ADI do CNC, afirma que a constitucionalidade da Lei nº 14.790/2023, que legalizou as apostas esportivas e os igaming no Brasil, deve ser avaliada ao longo do primeiro semestre de 2025.
Várias figuras importantes da indústria falaram na audiência do STF na segunda-feira, 11 de novembro, incluindo Regis Dudena, chefe da Secretaria de Prêmios e Apostas do regulador de apostas. Espera-se que o mercado on-line onshore entre em funcionamento em 1 de janeiro de 2025, apesar da resistência constante dos políticos e de vários setores desde que os regulamentos foram publicados em julho.
Dudena alertou que a reversão das leis de apostas poderia levar a um aumento na atividade do mercado negro, declaração que a Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL), órgão comercial do setor, também compartilhou na audiência.
“A demanda pelo serviço é actual e qualquer eventual declaração de inconstitucionalidade da lei apenas direcionará os brasileiros para um mercado ilegal, inseguro e com efeitos nocivos, como fraude, lavagem de dinheiro e exploração de apostadores”, disse Dudena na audiência.
“[These illegal sites] tendem a agravar problemas crescentes de saúde psychological e financeira, como dívidas financeiras.”
Os atrasos levaram aos problemas contínuos no Brasil?
O Congresso Nacional do Brasil aprovou pela primeira vez a legislação para apostas on-line em novembro de 2018, com o presidente cessante, Michel Temer, sancionando a legislação no mês seguinte.
No entanto, demorou até dezembro de 2023 para que a Câmara dos Deputados lhe desse luz verde definitiva. Muitos na indústria de apostas sentem que o atraso levou a uma proliferação de websites ilegais e subsequentes atividades prejudiciais, como jogos de azar problemáticos,
A SPA, que pertence ao Ministério das Finanças, partilha essas ideias.
“Todos [my] As preocupações também são do Ministério da Fazenda”, explicou Dudena. “O diagnóstico é que falta regulamentação desde a primeira legalização [in 2018] trouxe crescimento da atividade e falta de controle.”
Dudena e a SPA acreditam que a regulamentação formal irá aliviar a preocupação crescente de que as apostas estão a impactar os gastos dos consumidores e o bem-estar dos apostadores.
“A regulação é o melhor meio de presença estatal no setor. Essa presença só será plena, eficaz e eficiente se a constitucionalidade da Lei nº 14.790 for reconhecida por este Supremo Tribunal Federal”, continuou Dudena.
Loterj tem uma palavra a dizer
Outro nome predominante que falou na audiência de segunda-feira foi Hazenclever Lopes Cançado, presidente da agência reguladora estadual Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj).
A Loterj está atualmente envolvida em uma batalha authorized com o governo federal sobre se ela tem jurisdição para conceder licenças federais aos licenciados.
No início deste mês, a Loterj divulgou um comunicado promovendo a importância da regulamentação e explicando como suas marcas licenciadas estão ajudando a estabelecer um ambiente “seguro e consciente” para jogos de azar no Brasil.
Na audiência do STF, a Loterj reiterou o apoio à regulamentação e defendeu a constitucionalidade das leis de apostas.
“A Lei Federal nº 14.790/2023 consiste em uma opção política legítima”, disse Cançado. “Diariamente [the law] revela-se mais relevante e indispensável para o cumprimento dos objectivos fundamentais da República, como o desenvolvimento nacional, a erradicação da pobreza e a construção de uma sociedade justa e solidária.”
A Lottopar, a loteria estadual do Paraná, concordou com sua contraparte do Rio de Janeiro sobre os benefícios da regulamentação, apontando as restrições da lei à publicidade como cruciais para proteger os apostadores no Brasil. De acordo com esses regulamentos, os operadores não poderão usar advertising de influência e a publicidade nas redes sociais será restrita.
“A Lei nº 14.790 é elementary para garantir um ambiente de apostas seguro e responsável, ao impor padrões de proteção ao consumidor, promover a transparência e as ações preventivas necessárias”, disse o diretor técnico da Lottopar, Rafael Halila Neves.
“Outro ponto importante da lei é a disciplina da publicidade, coibindo práticas irresponsáveis, principalmente de influenciadores que apresentam as apostas como fonte de renda.”