Faltando menos de cinco meses para an information prevista de lançamento do mercado de apostas legais no Brasil, as regulamentações finais dos jogos de azar foram delineadas em portarias publicadas pela Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) do Ministério da Fazenda.
A implementação regulatória em quatro fases definida em abril está concluída e o lançamento do jogo authorized no Brasil está previsto para 1º de janeiro de 2025.
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Monitoramento e inspeção
Dinheiro destinado ao estado
Jogo responsável, incluindo a proibição de publicidade de influenciadores
Sanções por não cumprimento
As operadoras têm apresentado seus pedidos de licenças, com o número whole de pedidos agora em seis, depois que a Betnacional do Grupo NSX apresentou seu pedido na quinta-feira (1º de agosto), faltando menos de três semanas para o fechamento da janela inicial de preferência de 90 dias.
Os operadores que se candidatarem antes de 20 de agosto terão as suas candidaturas priorizadas pelo SPA e garantirão que sejam processadas até à information prevista de lançamento no mercado.
É provável que esses pedidos de aplicação se acelerem agora que os regulamentos completos foram estabelecidos.
Maior clareza em jogos on-line
A Portaria Normativa nº 1.207 foi publicada nesta quarta-feira (31 de julho) e deu sinal verde para jogos on-line no Brasil, incluindo o polêmico jogo Fortune Tiger.
Udo Seckelmann, chefe de jogos de azar e criptografia do Bichara e Motta Advogados, acredita que a decisão de permitir jogos como o Fortune Tiger é a correta para auxiliar na canalização para ofertas legais.
“A exclusão dos jogos dá poder ao mercado cinzento/negro, que é o que o regulador não quer”, diz Seckelmann.
O CCO da Aposta Ganha, Hugo Baungartner, disse anteriormente ao iGB que espera que a publicação da portaria de jogos on-line seja o catalisador para a aplicação das operadoras.
Com seis inscrições já apresentadas, Seckelmann ainda acredita que cerca de 60 operadoras se inscreverão no whole. Baungartner, por sua vez, prevê que a contagem ficará entre 20 e 25.
Brasil corre para a linha de chegada
Após a publicação da Portaria Normativa 1.207, foram anunciadas mais quatro para completar a implantação da regulamentação. Estas abrangeram as contribuições da indústria para o estado, a monitorização e inspeção das atividades de jogo, as diretrizes de jogo responsável (RG) e as sanções para os operadores que infringem os regulamentos.
Após a publicação da portaria remaining, o Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR) elogiou o “esforço e comprometimento” demonstrados pelos órgãos federais para ajudar a estabelecer a regulamentação.
“Esperamos que este setor se desenvolva de forma responsável, seguindo as diretrizes propostas pela SPA”, dizia o comunicado da IBJR.
Portaria Normativa nº 1.225 sobre monitoramento e fiscalização
Portaria Normativa nº 1.225 Serão aplicadas medidas de fiscalização às pessoas físicas ou jurídicas que possuam a necessária autorização do SPA para operar apostas de quota fixa. Essas ações devem basear-se em provas e ser proporcionais aos riscos identificados.
A portaria estabeleceu que o SPA pode coordenar-se com outros órgãos públicos para monitorar as atividades e garantir o cumprimento contínuo dos regulamentos.
As inspeções deverão ser agendadas e preparadas pelo SPA. Podem ser remotos ou presenciais e durarão o tempo necessário para “elucidar os fatos” de uma situação.
Se solicitado, os operadores devem fornecer informações no prazo de 10 dias a contar da recepção de uma carta oficial de pedido. O não cumprimento pode levar a ações punitivas mais severas. Os agentes operadores também deverão entrar em contato com o SPA e o Ministério Público caso seja levantada qualquer manipulação ou denúncia de tais atividades.
Portaria Normativa nº 1.212 sobre repartições sociais
Ainda nesta quarta-feira, a SPA publicou a Portaria Normativa nº 1.212, que trata de como procedem as transferências da indústria de jogos de azar para o estado.
As transferências deverão ser recolhidas por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF) e posteriormente efetuadas para a Conta Única do Tesouro Nacional.
Os agentes operadores serão responsáveis pela utilização do código de receita correto e estarão sujeitos a responsabilidades civis, administrativas e criminais caso o processo não seja feito corretamente.
Caso os prêmios expirem para os apostadores, o valor do prêmio será recolhido pela Conta Única do Tesouro Nacional. Todos os registos de transferências para o tesouro devem ser mantidos à disposição do SPA durante pelo menos cinco anos.
Já foi estabelecido um imposto sobre a receita bruta de 12% para os operadores, bem como uma taxa de inspeção mensal numa escala móvel que vai do equivalente a ten.000 dólares (7.847 libras/9.232 euros) a 390.000 dólares. Além disso, haverá um imposto de 15% sobre os ganhos dos jogadores acima de R$ 2.824 (£ 437,77/€ 508,05/$ 547,25).
Portaria Normativa nº 1.231 sobre RG
A Portaria Normativa nº 1.231 informou às operadoras que devem “atuar com diligência” no desenvolvimento de seus sistemas de apostas, bem como de publicidade e advertising and marketing, respeitando os princípios do RG para tentar combater o aumento do vício em jogos de azar.
A sensibilização para os riscos do vício do jogo deve ser promovida pelos operadores através da colaboração com o setor educativo, bem como das suas próprias campanhas.
A comunicação com os jogadores deve ser mantida, enquanto uma política de RG também deve ser desenvolvida por cada operador, com ferramentas como limites de apostas e períodos de autoexclusão disponíveis para os jogadores se protegerem contra os danos do jogo. As operadoras também podem suspender apostadores considerados de alto risco.
Cabe também aos operadores impedir a utilização dos seus sistemas por dados demográficos, como os menores de 18 anos e qualquer pessoa que possa ter impacto nos resultados de um evento desportivo.
Influenciadores proibidos de anunciar
Em termos de advertising and marketing, toda a publicidade deve ser pautada pela responsabilidade social e pela promoção do RG. Também deve funcionar contra o jogo offshore.
Além disso, os anúncios não devem apresentar as apostas como “socialmente atrativas” e não podem envolver declarações de influenciadores ou celebridades que sugiram que o jogo leva ao sucesso pessoal, social ou financeiro.
Eduardo Carvalhaes e Karen Coutinho, advogados e porta-vozes do escritório de advocacia brasileiro Lefosse, descrevem as leis sobre publicidade como “vitais” para esclarecer quais operadores serão permitidos em seu advertising and marketing.
Seckelmann concorda, dizendo que a Portaria Normativa nº 1.231 ajudará a proteger os jogadores vulneráveis dos danos do jogo, sendo a proibição da publicidade de influenciadores um componente chave.
“Agora, pela primeira vez, o Brasil tem orientações claras sobre como a publicidade de apostas deve ser conduzida e como os princípios do jogo responsável devem ser aplicados às suas operações, a fim de proteger os menores e os vulneráveis”, explica Seckelmann.
“Os problemas e questões em relação ao Fortune Tiger nunca foram devido ao jogo em si, mas sim à forma como a publicidade dos influenciadores estava sendo feita. Agora que temos a Portaria sobre Jogo Responsável e Publicidade, essas questões serão consideravelmente reduzidas.”
Para o patrocínio, os operadores devem ser claramente identificáveis como patrocinadores e abster-se de apelar a crianças. Os logotipos da empresa não podem ser exibidos em produtos ou artigos destinados à venda a crianças.
Os canais eletrônicos utilizados pelas operadoras só podem utilizar o domínio Wager.br, enquanto bônus, recompensas ou mercadorias não podem ser baseados na contribuição financeira de um apostador.
Portaria Normativa nº 1.233 sobre sanções
A portaria remaining, Portaria Normativa nº 1.233, focou nas sanções disponíveis para o SPA tomar medidas contra operadores que se desviarem da regulamentação.
Para os operadores que não cumpram a regulamentação, o SPA pode rescindir as licenças nos casos mais graves. No outro extremo do espectro, o SPA pode emitir avisos se as violações não forem tão graves.
Entre as infrações que chamarão a atenção estão a operação sem a licença exigida, as operações que não cumprem os regulamentos e a obstrução à fiscalização do SPA.
O não fornecimento de documentos relevantes ou de informações corretas também pode levar a sanções do SPA, assim como a publicidade não autorizada pelo Ministério das Finanças.
Uma subsecretaria de acompanhamento e fiscalização da SPA iniciará, instruirá e analisará todos os processos sancionatórios. Esse processo será então encaminhado à subsecretaria de ações sancionatórias, que decidirá quais ações serão tomadas. Os réus devem apresentar resposta no prazo de 30 dias após serem notificados.
Em termos de multas, a multa pode variar entre 0,1% e 20% dos rendimentos do ano anterior ao início do processo, embora essa multa nunca possa exceder BRL2 bilhões. Também pode ser emitida a suspensão parcial ou whole de até 180 dias, bem como a proibição de obtenção de novas licenças ou credenciamentos por um período de até 10 anos.
Embora o valor de BRL2 mil milhões seja “demasiado severo” na opinião de Seckelmann, ele sente que servirá como um elemento de dissuasão útil.
“Acredito que a razão para isso é assustar os operadores e torná-los mais cuidadosos para não cometerem quaisquer infrações.”
A estrutura cria bases para o próspero mercado de jogos de azar no Brasil?
Com todas as portarias agora publicadas, a indústria sente que o sucesso da sua implementação só ficará claro quando o mercado realmente entrar em funcionamento.
Carvalhaes e Coutinho estão confiantes de que os regulamentos serão mais do que adequados.
“As regulamentações emitidas pelo Ministério da Fazenda refletem as melhores práticas internacionais do setor e visam garantir segurança jurídica a um mercado que vem crescendo exponencialmente e operando no Brasil sem regras claras”, afirmam Carvalhaes e Coutinho.
“Isso depende de uma fiscalização e monitoramento eficazes por parte das autoridades das regras que devem ser seguidas por todos os stakeholders envolvidos na cadeia da indústria de apostas esportivas.”
Seckelmann apontou duas áreas nas quais o sucesso da regulamentação será julgado.
“Em primeiro lugar, com a taxa de canalização e, em segundo lugar, com as medidas eficazes a aplicar pelo regulador para evitar que operadores não licenciados ofereçam apostas a cidadãos brasileiros.”