O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ainda espera que uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) sobre as apostas no Brasil seja criada, apesar dos atrasos contínuos, com o mercado authorized a apenas algumas semanas de distância.
No dia 8 de outubro, a senadora Soraya Thronicke solicitou a criação de uma CPI das apostas no Brasil, com o objetivo de investigar a “crescente influência dos jogos virtuais de apostas on-line no orçamento das famílias brasileiras”.
O pedido ultrapassou as 27 assinaturas necessárias, tendo a comissão 130 dias após a sua constituição para realizar os seus trabalhos. Terá 11 membros titulares e sete suplentes.
A CPI estava prevista para ser instalada em 25 de outubro. No entanto, sua criação foi adiada devido à incerteza sobre quais senadores trabalhariam no inquérito.
Pacheco mantém que o ímpeto para a implantação da CPI das apostas não foi perdido. Sua criação é important, disse ele, com o lançamento do mercado de apostas legais no Brasil em 1º de janeiro de 2025.
“Isto [the CPI] precisa ser instalado agora e colocado para funcionar”, disse Pacheco aos repórteres. “Acho que é uma boa medida pedir esclarecimentos e propor medidas para limitar e conter os jogos de azar e melhorar a disciplina em relação a essas apostas.
“Infelizmente, os cassinos não foram aprovados fisicamente no Brasil, mas passaram a fazer parte da vida acquainted. Ou seja, essa lei acabou colocando os cassinos dentro das casas dos brasileiros. E, obviamente, isto precisa de ser limitado, precisa de ser melhor regulamentado para evitar o vício do jogo, e [to protect] famílias inteiras que hoje estão comprometidas com os gastos relacionados a essa questão do jogo.”
CPI também vai investigar hyperlinks de apostas criminosas
A CPI das apostas, da qual Thronicke seria relator, também buscará investigar ligações entre empresas de apostas e organizações criminosas.
Em setembro, Darwin Henrique da Silva Filho, proprietário da empresa brasileira de apostas Esportes da Sorte, foi preso como parte da ‘Operação Integração’ por acusações de envolvimento em lavagem de dinheiro e jogos ilegais.
Os proprietários do VaideBet e Zeroumbet também foram presos como parte da investigação.
O Esportes da Sorte foi inicialmente deixado de fora da lista de operadores aprovados da Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) e, portanto, considerado ilegal durante o período de transição em curso entre 1º de outubro e 31 de dezembro.
No entanto, uma ordem judicial posteriormente viu o Esportes da Sorte ser adicionado à lista. Seu proprietário, Esportes Gaming Brazil, já havia tentado contornar a proibição nacional do Esportes da Sorte, obtendo autorização da Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj), tendo adquirido participação majoritária na plataforma ST Tender, licenciada pela Loterj.
CPI adiado em meio à crescente pressão sobre o setor de jogos de azar do Brasil
À medida que o mercado authorized on-line se aproxima, foram feitas últimas tentativas para travar o seu lançamento em menos de dois meses.
Em outubro, o senador Sérgio Petecão apresentou ao Senado o Projeto de Lei 4.031.2024, que visa proibir as apostas on-line no Brasil.
A apresentação do projeto de lei do Petecão ocorreu com críticas ao setor de jogos de azar em ascensão por temores de seu impacto na saúde financeira e psychological dos brasileiros.
José Francisco Manssur, ex-secretário especial do Ministério da Fazenda, alertou que a proibição das apostas on-line seria um retrocesso para o Brasil.
Quando o jogo físico será legalizado?
Paralelamente ao atraso no estabelecimento do CPI das apostas em Outubro, a votação para finalmente legalizar os casinos físicos também foi adiada novamente.
O projeto de lei 2.234/2022 que legaliza cassinos, bingos, jogos de bicho e apostas em corridas de cavalos no Brasil foi aprovado por 14 votos a 12 pela Comissão de Justiça e Cidadania (CCJ) em junho.
No entanto, ainda não foi votado pelo plenário do Senado, e seu adiamento para outubro foi pelo menos a segunda vez que foi adiado.
O relator do projeto, senador Irajá Silvestre, falou que acredita que a votação acontecerá antes do remaining de 2024, apesar dos contratempos.
E Pacheco concordou, embora tenha explicado que a medida só pode progredir se forem tomados os devidos cuidados para reforçar a regulamentação para contrariar as preocupações observadas nas últimas fases da ultrapassagem dos limites do jogo on-line.
Pacheco espera que não haja impedimentos ao projeto, mas ainda não está claro quando exatamente o plenário do Senado votará o assunto.